Ler e escrever.
Além de fazê-las (o que espero que seja verdade uahuauha), você já parou para pensar sobre elas?
Sobre como elas são importantes em nossa vida?
Como elas baseiam tudo o que você foi, é e provavelmente será?
Como elas são opostos complementares, yin e yang de nosso crescimento como seres pensantes?
Sim, caros, elas nos definem por dentro e por fora: você se molda a partir delas, e é visto por outros a partir delas também.
A partir dos tipos que escolhe cultivar (e se permite mostrar).
Assim como a música, os filmes, e tudo o que você usa para construir seu caráter (novamente por dentro e por fora).
Só que, ao contrário de filmes, roupas, etc, suas leituras ampliam mundos interiores, enriquecem, ressignificam.
Já sua escrita (claro, a partir das leituras anteriores), moldam um mundo particular, talvez até lance outras significações - e o que, depois de terminado e difundido (ou se preferir, "colocado no mundo"), de particular não tem mais nada além de seu nome e ideias potencialmente suas.
Isso porque nem as ideias são suas na verdade: são coisas já pensadas, ditas por você de outra forma; ressignificadas; remodeladas. Não por incompetência ou falta de criatividade sua, nada disso, mas porque são de fato parte de um eterno processo de repensamento, ressignificação e remodelação (na melhor das hipóteses, claro)
O processo de degustar, ingerir, digerir e assim (re)criar um texto é em si algo infinito, que ajuda no crescimento do autor e (se assim for possível) do leitor, que futuramente o usará, conscientemente ou não, em suas produções. Ad infinitum.
E assim caminhamos nós e o mundo:
Nunca criando coisas do zero, sempre recriando nossos mundos interiores, e em momentos de felicidade, mostrando-os aos poucos a quem estiver interessado em conhecê-lo, deglutí-lo, e utilizá-lo para produções posteriores (e que isso não inclua plágio, por favor).
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