sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Resenha: Vaporpunk

"Relatos steampunk publicados sob as ordens de Suas Majestades"



Orgs.: Gerson Lodi-Ribeiro e Luis Filipe Silva
Editora: Draco
Páginas: 312
Publicação: 2010



Uma temática, dois países, vários mundos: esta antologia de contos bem trabalhados e detalhados agrada tanto fãs do gênero steampunk quanto novatos curiosos, sedentos por saber desses diferentes passados, ou simplesmente ávidos por uma boa narrativa.






Com força mundial, a estética steampunk vem angariando cada vez mais fãs brasileiros e portugueses. Seu apelo visual e rico conteúdo inspirados no século XIX são o combustível certo para a produção de uma literatura que pode ser intensa, mas também descontraída. Descubra o que oito autores maquinaram nesse intrincado conjunto de engrenagens que é a imaginação.

Com licença, senhor sinopseiro, acho que "descontraída" não é uma boa palavra para definir essa antologia. Intensa sim, complexa sim, e até as vezes pesada. Agora descontraída... talvez em um momento ou outro, mas não é a lembrança mais marcante que essa leitura me deixou.

Bom, antes de mais nada, uma definição vai bem: o gênero steampunk (derivado da ficção científica) engloba narrativas onde há algum desenvolvimento científico precoce nas tecnologias a vapor, possibilitando a utilização de instrumentos que seriam descobertos tempos depois (como a lancha), ou ainda maquinários distintos (como a passarola, uma espécie de dirigível com asas).

Sim, isso é um PC à la steampunk. Style né o// (http://tinyurl.com/3afrf5)
Com isso, já dá pra ter uma ideia do que rola no Vaporpunk, não? Ham, ok, então vamos esclarecer: steampunk + lusófonos = vaporpunk.
entendeu agora? :3

São oito autores - três portugueses e cinco brasileiros -, falando sobre possíveis passados ocorridos em território luso e tupiniquim, e em certas vezes extrapolando para o norte americano e o europeu. 
Cada um possui seu jeito de escrever, mas é uma característica desta seleção como um todo a complexidade das tramas e dos cenários, os temas (polêmicos) abordados, os personagens fortes, as mudanças drásticas no passado. Todos muito interessantes.
Mas...
No início, confesso que fiquei um pouco desmotivada: apesar de serem ricamente detalhados (e até por isso mesmo), as noveletas iniciais são pesadas, parecem não "engrenar" a leitura. Para quem é um pouco impaciente, não é algo (à primeira vista) muito recomendado. Mas a esses, faço um apelo de que tentem e testem sua paciência sim, porque da metade para o final, as histórias permitem um mergulho mais profundo na leitura, onde você acaba sentindo e vivendo os acontecimentos junto com os personagens, e ai meu filho, você só vai dar por si quando chegar na última página e falar "caraca meo!".

Bom, pensei em fazer uma lista de cada noveleta, contando o que achei uma por uma, mas acabei mudando de ideia porque o básico eu já disse, e é sempre bom guardarmos concosco a surpresa que uma história curta pode revelar, pois a alma daquele universo é facilmente estragada caso algum detalhe seja revelado antes da hora. Por isso, vou dizer quase nada, para que vocês leiam e analisem sem (muitos) pré-conceitos particulares. Apenas deixarei a dica de que as quatro últimas noveletas são incríveis, equilibrando muito bem  a criatividade única e reverenciável (de todos os autores ali presentes, fato) com um estilo envolvente, te prendendo do início ao fim da trama, fazendo você continuar a pensar neles mesmo que terminados, construindo outros futuros, inventando novos destinos, ou simplesmente aproveitando a sensação de extasiamento ao terminar de ler um texto de ótima qualidade, que consegue cutucar seus sentimentos e instintos, trazendo-os à tona, e depois deixando-os, quase desamparados, para que você os domine novamente.

Nota: 4,5 (recomendadíssimo, poucas ressalvas)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O perigo do compromisso

Hã... não. Não é sobre relacionamentos. Ao menos, não os amorosos.
Digamos que agora o assunto é mais... concreto. (?)
Vamos falar um pouquinho sobre fazer o que gosta versus trabalhar com prazos definidos nisso que você gosta.
Porque são de fato duas faces da moeda, e às vezes, infelizmente, podem ser excludentes.
Bem, vamos começar do começo.
Sabe aquilo que você gosta tanto, que você trocaria tudo por ter mais cinco minutinhos de dedicação diária?Aquilo que você sonha em viver de, e que se isso acontecesse, seria a pessoa mais feliz da face da Terra?
Então... imagine (ou os felizardos que lembrem) que um dia isso aconteceu: você conseguiu de fato um emprego ou um ocupação que envolve isso que mais gosta. Nossa, ai sim vc sente a vitória, lágrimas, pulos, conversas animadas e parabéns. Tudo merecido.
Só que, como as filosofias budista e espiritista falam, a vitória é apenas o começo, e não o fim de uma jornada.
Porque o mais importante será como você vai lidar com ela.

É ai que começam os problemas.

[Foto by Mee o//]
Porque, se você tiver outras coisas para fazer, como outro emprego, cursos ou faculdade, você terá a necessidade de dividir o tempo, seus preciosos minutos, para tudo.
E na correria do dia a dia - principalmente para quem vive em metrópoles -, todo trabalho que tem prazo e minutos de dedicação contados, começa a acumular certo peso, e essa carga, para virar estresse, não custa nada.

E lá está você, reclamando das mil coisas que tem a fazer, e que nem te deixam respirar direito, associando sentimentos ruins a todas as atividades do dia. Ah sim, o tal, que começa cedo e termina tarde, passando tão rápido que você até se perde no meio, contando apenas com a fidelidade de suas olheiras e insônia.
Mas espera... no meio disso tudo, cadê aquelas vitórias de antes? Você faz o que gosta, e afinal, não era isso que você queria? Não era exatamente por isso que tinha sonhado e batalhado?
Então por que o drama?
Cadê o seu amor de antes, aquela paixão em cada movimento dedicado à atividade querida?

Feche os olhos, pense. Sim, ela está ai, pode ser que encobertos pelo estresse, desgaste físico e mental, embaixo do sono e da vontade de fazer melhor e não poder. Empoeirados pela poluição que você se ve obrigado a respirar todos os dias de manhã até a noite.
E como é bom perceber isso, e puxar esse amor lá do fundo até a tona, senti-lo como se fosse o primeiro dia.
Não mais olhar para o relógio, nem que seja por um segundo. Não mais pensar no que devia estar fazendo.
Apenas fazer o que gosta no momento que guardou para isso. Colocar-se por inteiro ali, de corpo, coração e alma.
Isso dá um alívio no peito, uma alegria, que não tem comparação.
Se você já fez isso, sabe do que estou falando.
Se não fez, por favor, tente. É muito necessário à vida.
E se você nunca precisou disso, cara, meus parabéns, você de fato é um ser humano mais evoluído, e tiro meu chapéu.
(e sim, isso é um desabafo ^~)

Agora quero saber, já aconteceu isso com vcs? E como lidaram?
Foi parecido com o que coloquei aqui? O que foi de diferente?
Por favor, dedique um pouquinho de sua atenção neste singelo post, e em troca, te ofereço vidas - aquelas que podem estar justamente dentro de você, e que só precisem de uma luz, um pequeno filete iluminado, para acharem o caminho de volta.

:3

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

RESULTADO #PromoVitral E #PromoPBS

Genteeeem!! Trago boas novas~

Saiu o resultado das #promos!! \o/
ó aqui os lindos criativos que levaram o segundo volume dos mangás, mais uns mimos muito especiais!:




Para mais informações, acesse um dos blogs das autoras ok?^^
http://soni2009.blogspot.com/2011/02/ganhadores-da-promocao.html
ou
http://shirubana-gallery.blogspot.com/2011/02/resultado-da-promocao.html




Um PARABÉNS de coração a todos que participaram! <3
afinal o melhor não é o fim em si, mas sim o processo^^
Obrigada a vocês, por poder contar com o tempo e a atenção de vocês nessa empreitada divertidíssima!
espero que em um futuro próximo tenhamos mais, né pessoal!
e um Obrigada especial pras autoras, que tornaram isso tudo possível!
o//
nyah~

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Resenha: A Princesa e o Cavaleiro


[Olá humanos 
como a Criadora está neste momento fundindo seu cérebro orgânico com prazos e compromissos, tomei a liberdade de acessar os arquivos do HD e postar uma resenha feita durante sua viagem a João Pessoa, PB - a título de agradecimento pela atenção dos senhores, da qual me alimento.
sem mais delongas.
Cotem]



Autor(a): Ozamu Tezuka
Editora: JBC
Páginas: 100
Publicação: 2002
Skoob: mangá & autor




 Um clássico cativante, feito para fãs, iniciantes ou simplesmente curiosos. Uma leitura interessante para se perceber o quanto a narrativa nipônica mudou de 50 anos para cá.





O mangá narra as aventuras da princesa Safiri no reino da Terra de Prata. Graças a uma rígida lei, a heroína é obrigada a se passar por príncipe, já que uma mulher não pode assumir o trono. Para enfrentar seus inimigos, que tentam a todo custo desmascará-la, Safiri conta com a ajuda do anjinho peralta Ching.


Sente que falta algo nesta sinopse? Então acertou: trata-se de um trecho do texto apresentado no início da primeira edição. Por que não coloquei ele todo? Oras, porque contava com bem mais elementos do que um mero resumo da história, então resolvi colocar acima só o que mais interessava, e aqui embaixo usarei algumas das informações passadas no texto todo. Combinado?

Posso resumir minha primeira impressão em uma palavra: clássico. Estilo simples, personagens não muito aprofundados, tema universal e muito utilizado como referência de produções sucessoras (até hoje). Ou seja, está no mesmo patamar que o filme Cantando na Chuva, por exemplo.












Muitos chamam o autor, Ozamu Tezuka, de “o Walt Disney japonês”. De fato, algo que me chamou muito a atenção foi a semelhança de estilo e traço – tanto que no livro Art of Drawing Manga coloca-se que Tezuka de fato se inspirou no traço norte americano para construir seu estilo. Confesso que essa característica me deixou um pouco nostálgica, o que pode ter colaborado para que eu nutrisse grande simpatia pela obra.

Outra peculiaridade digna de nota é sobre a combinação enredo & estilo de desenho: enquanto traço e características formais são típicos do Japão, o enredo conta com elementos totalmente ocidentas, como a religião católica e mitologia grega – que norteiam a trama -, podendo até causar desagrado, já que nossa cabeça, acostumada a relacionar elementos a certos temas, vê-se obrigada realizar outras combinações provavelmente desconhecidas, gerando estranheza (ou o mais conhecido “brain collapse” ;P).

Os personagens também são cativantes, mas... - sim, existe um “mas”, senhores que chamam Tezuka de “manga no kami” (o deus do mangá) -:

1. O tal estilo simples deixa a desejar no quesito desenvolvimento de personagens, pois eles se mantêm quase os mesmos do início até o final da trama, o que pode gerar desestímulo de leitura ou ainda desagrado. Por isso, para quem não suporta personagens estereotipados, mantenha certa distância ou reveja seus conceitos.

2. (consequentemente) A história é linear e mostra-se bastante maniqueísta: não existem grandes surpresas e há grande polarização entre mal e bem (sem quase motivos mais profundos ou conflitos internos), o que também pode desestimular a leitura.

3. Os conflitos se resolvem rápido demais, o que também gera estranheza, possivelmente levando o leitor a uma impressão negativa, já que tais soluções se distanciam do que consta em nosso consciente como sendo “resolução de conflito”- geralmente associada a um considerável – e até demorado - desenvolvimento e mudança, desencadeado logicamente dentro da narrativa.

Agora, se você não se importa de se deparar com esses empecilhos durante de uma leitura leve e prazerosa, além do conhecimento que se tem de uma das obras mais importantes para a história do mangá, com certeza esse título é uma boa pedida. E outra coisa boa é ser rápida: conta com apenas 8 volumes de aproximadamente 100 páginas cada – ou seja, um tempo médio de 30 min de leitura para cada edição. E como é uma série já mais antiga, em eventos de animes e mangás ela é vendida por um preço bem camarada. 
Ou seja, uma pechincha quase imperdível para fãs, colecionadores, ou simplesmente curiosos.

Por último, acho interessante deixar aqui uma observação de como as obras de 50 anos atrás eram totalmente diferentes do que as que estamos acostumados hoje (deixo para que aponte as diferenças você mesmo ^~). Talvez seja por isso que percebi tantos elementos possíveis geradores de insatisfação: tudo culpa do choque cultural entre gerações.


Nota: 3,5 (recomendado, algumas restrições)


Concordas comigo?
:3


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Desenterrando Amélias

  Sabe aquelas coisas básicas de casa, tipo varrer o chão, lavar a louça, passar roupa? Essas que a maioria das pessoas delega para terceiros, mães e/ou empregadas?

  Digo-lhes que sinceramente defendo a prática dessas atividades “mundanas”, que a maioria dos intelectuais menosprezam, ou no mínimo ignoram: é do ser humano ser multitarefas, e é do cérebro humano desejar por diferentes atividades, que estimulem distintas habilidades - além de gerar aquele sentimento gratificante de “tarefa cumprida” depois de terminada a lida, mesmo que feita com preguiça, o que é algo realmente compensador, sem falar do bem estar que a limpeza e organização nos causa.

  Ah e você já reparou que, se fica em uma só atividade por muito tempo, mesmo que seja algo que goste muito, você começa a cansar, ficar de saco cheio, entediado etc, e que, nessas horas, mesmo a mínima distração já é bem vinda?

  Então por que não usar esses momentos necessários de abstração para cuidar um pouco da casa que, se não é só sua, é também sua – mesmo que por um tempo limitado. É o seu ambiente. E você merece limpeza e organização, e merece participar desse movimento tão vital que é o cuidar do lar. Afinal ao arrumá-lo está respeitando o seu canto, e consequentemente se respeitando.

  Além disso, é justamente nessas horas - principalmente quando se está sozinho – que a gente consegue tanto maior contato com nosso interior, pois arrumamos de acordo com nossos gostos e idiossincrasias, quanto um afastamento maior do que eventualmente nos está pesando a cabeça, porque tais atividades permitem a concentração em outros movimentos, outros objetivos, outras esferas da nossa vida – principalmente no caso de intelectuais e artistas.

  A partir disso também podemos dizer que, em maior escala, estamos beneficiando corpo e alma no geral, pois atividades intelectuais prendem nossas energias na região da cabeça e ombros, e as atividades físicas ajudam tais energias circularem e se renovarem, o que percebemos como maior bem estar, levando a pensamentos mais eficientes, maior facilidade em chegar a respostas, melhor capacidade criativa - sendo que, nessa categoria de exercícios também podem ser incluídos os esportes, mas como nossa casa é parte nossa, por que não começar por ela?

  



Por isso, clamo mais uma vez, que juntos desenterremos nossa Amélia, para nosso próprio bem!

(ah sim, sempre com limites, claro^~)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sobre críticas

Não, este não é um post sobre aceitação de críticas, ou sobre como fazê-las e lidar com elas.
É sobre críticas de filmes.
Porque sério, hoje foi a segunda (ou terceira) vez que fui assistir um filme pela crítica ótima sobre - e pelo trailer também, vai -, e acabei me ferrando.

Foto by me o//


Sinceramente não sei o que essas pessoas contam para classificar uma produção audiovisual como muito boa - principalmente esta que fui ver hoje.
Composta por um ritmo excessivamente parado - sim, me considero suficientemente paciente, mas para tudo existe um limite, certo? -, cenas vazias desnecessárias (pessoas, existem diversos jeitos de passar o sentimento de tédio, e o usado, a meu ver, não foi o melhor deles), poucos diálogos - na sua maioria pobres, insossos -, atuação não muito exigida - a meu ver os atores provavelmente não tiveram muito trabalho em entrar nos personagens... ou em outras palavras, os papéis são simples. Até demais.
Ou seja, mesmo que a diretora tenha renome, mesmo que o assunto seja interessante, mesmo que a crítica coloque lá em cima... acho que o mais importante que tudo isso é saber como passar uma mensagem.

Em um post anterior eu coloquei que um bom comunicador e/ou artista tem que, além de elaborar e passar suas ideias, fazê-lo de um jeito que seja inteligível ao público, ou seja, falar a mesma língua que eles.
Afinal para que serve algo que só o artista entenda, além de ser uma sessão cartarse?

Sim, sei que com esses comentários estou atirando no meu próprio pé (afinal uma das coisas que acho mais difíceis é traduzir minha linguagem interior para as dos outros, ou ao menos para alguma inteligível para os outros), então por que não fazer dessa uma crítica direcionada a mim também, e usá-la sempre que pensar em criar algo novo?

Sendo que - principalmente nós, comunicadores -, sempre devemos ter em mente que:
a transmissão da mensagem é por vezes muito mais importante do que a mensagem em si - seguido de perto por o que o público irá entender dela, esta em primeiro lugar. Falando nisso, um dos fatores mais importantes da própria criatividade é esse saber passar satisfatoriamente a mensagem, de um modo diferenciado, tocante, marcante. Ou ao menos interessante.

Outra coisa: sei que este é um filme arte, sei que é intencional ele tentar ao máximo fugir de clichês, ou evitar seguir padrões hollywoodianos. Mas isso não é justificativa, afinal conheço vários outros filmes desse tipo que são excelentes, lindos, tocantes, singelos, líricos. Enfim, conseguem passar a mensagem com êxito, e nos fazer pensar nela.
Mas não é o caso deste, onde parece que não há emoção alguma além de tédio irreversível. Para todos. Em todas as horas. Ainda por cima coroado por um final completamente xis.
Resultado: empatia zero. Simpatia zero. Paciência zero.

então fikdik pra moça chamada Sofia Coppola, em seu filme Um Lugar Qualquer:
tenha uma ideia, faça um filme, passe uma mensagem. Mas também pense no modo como irá fazê-lo, por favor.


e vocês, já viram esse filme? concordam comigo?
por favor, expressem-se. Estamos aqui para isto o//

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

BANNER! ~ #PromoPBS #PromoVitral


lindo née *-*
feito pelas queridas futagos Soni e Shurubana!!!
heheeheh

ah os participantes podem e devem colocar esse banner em seu blog até o final da promo ook?^^
(não é fator eliminatório, mas é uma boa pedida ;3)

quero ver todo mundo participando, hein pessoal! \o/
(toda a história e regulamentos e tals tá ai embaixo no post "oficial" ook?)

aah e quem criou personagens pro segundo volume do PBS pode ajudar a divulgar o próprio trabalho através desta promo, colocando o banner no blog e/ou falando da promo pra amigos, née!!



muuito obrigada e inspirações a todos!!
<3

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

RESENHA DUPLA & PROMO: O Principe do Best Seller e Vitral! o//


É com muito carinho e orgulho que faço essa dupla resenha aqui! (e ainda com direito a promo! yey!)


Como sempre digo, cada leitura é uma surpresa, pois mais que você imagine do que se trata através da capa e sinopse, nunca será igual ao que você de fato vai encontrar nas páginas brancas do meio.
Foi isso que aconteceu com estes mangás.

Estava eu lá na loja da Comix (aquela da Alameda Jaú, perto da av. Paulista), gastando tubos com meu grande amor e vício, os mangás, quando vejo essas duas carinhas novas, lá no alto da prateleira. 
Como sou dotada de enormes 1,50m de altura, tive que escalar a prateleira pra conseguir alcançar os dois lançamentos, que não sabia por que, me encantaram de tal modo. Acho que foi amor à primeira vista: sabe quando você vê algo e isso te chama a atenção mais que tudo? Que parece que tem um brilho especial? então...
Depois que a grana acabou, voltei eu, de metrô, com minhas pequenas sacolas lotadas de mais de 30 edições de mangás (não falei que era vício?) e sabe qual foi o primeiro, dentre todos, que eu peguei pra ler durante a viagem? Justamente o PBS - simplesmente porque o título toca em um assunto que muito me interessa! Só que, ansiosa do jeito que sou, comecei a lê-lo, e do nada parei (já super animada pela história) e fui ver do que o Vitral se tratava. E me encantei duplamente! Não precisa dizer que terminei de ler os dois em um átimo, e com água na boca por mais. *-*
E acima de tudo: a maior surpresa foi, no meio da leitura, perceber que aquelas duas edições eram brasileiras!!!
E daí é claro que a primeira coisa que fiz ao voltar em casa e ligar o pc foi mandar um email pras autoras, parabenizando-as pela coragem de lançar uma mangá em um cenário - ainda, infelizmente - de grande preconceito contra produções nacionais! (e não preciso dizer que elas foram superfofas e acolhedoras né!)




Bom, mas estamos aqui para falar de resenhas! Então vamos a elas!! 
(é que eu tinha que compartilhar com vocês o início dessa love story~)






Autor(a): Sônia de Alvarenga (Soni)
Editora: HQM
Páginas: 50
Publicação: 2010
Skoob: mangá 
Onde comprar: Loja Futago (oficial) 




Um mangá muito comédia, interessante e inteligente, com um toque verde e amarelo todo especial! Hey você, que gosta de se divertir, o que está esperando?





Será possível criar um escritor de best sellers? É isso que o diretor da Princes School pretende, criando um novo curso que escolherá um autor dentre os alunos que gostam de escrever! Pra isso, ele contratou Paulo Lebre, um famoso escritor de best sellers para dar aulas. Theodore é fã de Paulo e é um dos alunos selecionados, porém Paulo Lebre é osso-duro e não dá moleza pra ninguém. E como se não bastasse, um dos alunos desapareceu! Theodore se junta a Pedro e Maximiliam para solucionar o caso e escrever um livro que agrade o professor.
Acompanhe esta comédia e boa diversão!

Um título atraente a todos, principalmente àqueles que são diretamente relacionados à escrita; personagens cativantes; história (por enquanto) simples, e bem contada. Ou seja, uma diversão para todos, não importa sua idade, mesmo aqueles que não estão muito acostumados com o gênero oriental de quadrinhos.
Nas (poucas) páginas desta edição, fica claro que a história tem muito o que revelar além do pouco que é explicitado. Ela me soou mais como uma apresentação da história e personagens, um capítulo introdutório, que nos deixa sedentos pela continuação, por ver o desenrolar da trama, ali somente semeada.
Outro fator importante é a caracterização dos personagens: cada um tem sua personalidade única, o que é de fato um grande mérito, já que o gênero mangá (e aqui falo dos grandemente aclamados japoneses "originais") às vezes cai na repetição de tipos e/ou estereótipos.
E sinceramente, essa mistura (miscigenação?) entre o traço nipônico e a criatividade brasileira ficou muito boa! É mesmo para fazer todos os preconceituosos engolirem as críticas!
Bem, não tem como falar muito de algo que deve ser lido para ser entendido, curtido, degustado a cada página, tanto a história quanto o traço, o trabalho despendido a cada quadrinho, a dedicação de cada linha (isso principalmente àqueles que desenham também, e que sabem o quanto isso custa de trabalho, de tempo, de determinação).



vitral01_hqm.jpg


Autor(a): Silvana de Alvarenga (Shirubana)
Editora: HQM
Páginas: 56
Publicação: 2010
Skoob: mangá 
Onde comprarLoja Futago (oficial) 




 Uma história profunda, diferente, emocionante. Hey pessoas que curtem se apaixonar por aquilo que leem, o que estão esperando?






Vitral é uma história que se passa em Mekata, uma cidade num país muito distante. Lá vivem Tsumi e Daiji, dois jovens que se encontram por acaso numa noite de Natal. Tsumi sonha em ser um mega-astro da música pop como seu ídolo, Muyami Murasaki. Daiji, por sua vez, sonha em ter uma vida comum longe de Muyami. Sem imaginar que Daiji é filho de Muyami e que está fugindo dele, Tsumi ajuda seu novo amigo, mas na fuga, algo misterioso acontece: os dois se deparam com um vitral fantasma que mostra um futuro de desgraça para ambos. Sem ter ideia do que fazer, Daiji e Tsumi resolvem lutar para que aquela visão não aconteça. Porém, logo percebem que não será nada fácil, pois estão amaldiçoados pelo vitral. Com roteiro e desenhos de Shirubana, do Futago Studio, Vitral é o primeiro mangá do gênero BL (Boy Lovers) totalmente produzido no Brasil, no melhor estilo dos mangás japoneses.

Bom, acho que antes de mais nada, é importante ressaltar o seguinte ponto (assim como a própria autora coloca em uma entrevista): o gênero BL em que este mangá se encaixa não é direcionado para o público gay - ao menos não exclusivamente. É para todos os que apreciam uma história interessante e bem contada, que tem como um dos elementos a relação de mais que amizade entre dois garotos. É isso. E é um isso muito interessante^^ (sim, sou fã de longa data deste gênero, e acho que todos deviam ler ao menos uma vez algo do tipo, para poder saber o que é e assim opinar com propriedade, e também, por que não, se apaixonar? ;3)
E este é um bom mangá para tanto aqueles que conhecem quanto os que não conhecem tal gênero.
Por que?
Ora, porque os personagens se mostraram muito bem construídos e caracterizados (em seus sonhos e medos, desejos e angústias), ambientados em uma cidade fictícia muito palpável (pode ser aqui no Brasil ou no Japão, mas quem se importa de fato?), envolvidos em uma trama que promete grandes surpresas. Sim, é uma história um pouco mais séria que a anterior, e me pareceu um pouco mais profunda também. O que aquela tem de engraçado esta tem que reflexão (não que o inverso não seja possível, mas em menor escala). 
O traço é muito parecido com o do PBS - tanto que da primeira vez achei que era da mesma desenhista -, mas esta é a única grande semelhança que consegui perceber entre os dois.


E, sinceramente, achei muito interessante essa estratégia (?) das autoras em lançarem mangás de estilos gráficos parecidos e quase opostos em história e alma. É como se um complementasse o outro.
Assim como suas criadoras: gêmeas, quase idênticas em sua forma, mas muito diferentes em seu interior.







AGORA VAMOS À PROMOÇÃO??? 
\o/ \o/ \o/



Participar é simples e divertido^^:






sobre o mangá Principe do Best Seller: criar um parágrafo de, no máximo, 140 caracteres a partir da proposta "COMO SERIA O PRIMEIRO PARÁGRAFO DO SEU BEST SELLER?", a ser enviado pelo Twitter, com a tag #PromoPBS

sobre o mangá Vitral: criar um TRECHO DE MÚSICA de, no máximo, 140 caracteres, que contenha a palavra "Vitral" (tem que ser original e fazer sentido ok? nada de "ela comeu o vitral/porque era sensual/e seu amor desigual" certo?), a ser enviado pelo Twitter, com a tag #PromoVitral


As TRÊS melhores criações de cada categoria vão levar O SEGUNDO VOLUME DOS MANGÁS referentes, ou seja, 3 pessoas que criaram para o PBS leva o seu vol. 2, e 3 das que criou para o Vitral leva seu vol. 2. 

Não haverá premiação dupla, ou seja, quem ganhar um é automaticamente excluído de ganhar o outro. 

E podem participar quantas vezes quiserem, mandando quantas criações quiserem até o final da promo ok? 


Ah sim, vale ressaltar que os critérios de seleção serão pela criatividade e ser condizente com a proposta (não é obrigatório usar elementos específicos dos mangás, já que essa promo é pra quem leu E quem ainda não leu).
Gente, as regras são poucas e bem simples, mas devem ser seguidas a risca, senão sua participação não vai ser válida ok?
Vamos lá!



1. preencher o formulário com dados válidos e atualizados (só uma vez, mesmo para quem for participar das duas variantes);
  
2. (se possuir blog) seguir publicamente este (tApV), e os das autoras: Borupen mangá e Kaze no Iro;


3. seguir no Twitter @PeqMari (organizadora), @soniprincess (autora do PBS) e @Shirubanachan (autora do Vitral);


4. dar RT na seguinte frase pelo menos uma vez: "Tô na #PromoPBS/#PromoVitral by @soniprincess @Shirubanachan e @PeqMari! É criar e concorrer! Perder essa? Jamás! http://tinyurl.com/4an56yn" 


5. não ter participado da criação de personagens para o segundo volume do PBS.


6. Morar no Brasil.


7/obs. se não possuir twitter, pode mandar suas criações como comentário deste post 


importante!: a promo tem 2 semanas (15 dias) de duração, então já vai arquitetando suas criações, que dia 17/02, às 23h59min ela acaba hein!!
.
.
.
ook o que vocês estão esperando??
o Paulo Lebre e o Muyami (excelentíssimos juízes imparciais) estão já impacientes com a demora!!

;P


(ah sim, e quem quiser comprar os primeiros volumes, tem precinho camarada e desconto na Loja Futago!! \o/)