Editora: JBC
Páginas: 200
Publicação: 2006
Onde comprar: Comix Bookshop, Site da JBC, Estante Virtual
Comédia, romance, ação e aventura (??): misture tudo, adicione uma pitada de purpurina, e aqui está Gravitation, um dos mangás de maior sucesso no Japão, nos EUA e no Brasil!
Narrado em forma de comédia, Gravitation conta a divertida história de Shuichi Shindou, um colegial que sonha em se tornar líder de uma banda de música techno.
Mas toda sua confiança foi por água abaixo quando Shuichi encontrou, no meio da noite no centro de Tóquio, um sujeito misterioso que critica sem piedade a letra de uma de suas músicas.
Na busca para saber a identidade do estranho que fez comentários tão duros ao seu trabalho, Shuichi descobre muito mais sobre si mesmo e percebe que seu pensamento fixo no sujeito vai muito além do orgulho ferido.
Inédito no Brasil, Gravitation terá ao todo 12 volumes com média de 200 páginas cada. Com um estilo próprio, a autora Maki Murakami mantém os personagens mergulhados entre o caótico, o belo e o cômico.
(fonte: http://mangasjbc.uol.com.br/gravitation-historia/)
Quando penso em Gravitation, o que primeiro vem à minha cabeça é comédia e grandes surpresas. Depois segue a lembrança de uma história linda e tocante. Ou seja, uma referência do gênero yaoi (relação amorosa entre homens), como já é tido no Japão, nos EUA, e também aqui no Brasil - desde antes de chegar oficialmente nas bancas pela JBC.
Trata-se de uma trama sobre homossexualiade, sim. Mas ela não se retém a esse assunto, pelo contrário: aqui se narra a batalha cotidiana de jovens em busca de um futuro, da felicidade, da superação de passados traumáticos e presentes desafiantes. E interessante é o fato de nem todos os personagens serem gays (o que costuma acontecer em outras obras do gênero), tornando a trama ainda mais plausível, verossímil.
Os personagens, muito bem construídos em suas imprevisibilidades, emoções, reações, dão à história um toque todo especial. E engraçado. E confuso. Ou seja, humano.
Uma curiosidade que se percebe ao longo dos 12 volumes da série é a evolução do traço da autora: antes um pouco desleixado, com um "pé" no "realista" (ou seja, não tão estilizado), se transforma aos poucos em algo mais maduro, feminino. E isso se percebe principalmente com relação ao personagem principal, o Shuichi. Olha só:
Ah, e uma ressalva a se fazer é que se trata de uma obra adulta, com cenas um pouco fortes, então pessoas interessadas de todas as idades, estejam avisadas^~
E sim, é um romance, mas em nenhum momento é clichê. Novamente porque autora estende também a subjetividade, abarcando amizade, laços interepessoais, afetivos e profissionais: de um simples desejo adolescente de criar uma banda e com ela fazer sucesso, a história se expande para todos os lados possíveis, e acaba envolvendo intrigas entre rivais, interesses - pessoais e das produtoras e gravadoras -, afeto, traição, confiança, mudança. Por parte de todos. Aqui não há vilão ou mocinho: há vidas, interesses, objetivos.
Nesta obra Maki Murakami realmete nos dá uma aula de construção de personagens e tramas, e de como uní-los maestralmente, naturalmente. E também confusamente. Afinal, este é o viver: pouco explicado, muitas vezes recheado de emoções fortes, e sempre imprevisível.
~Nota: 4,7 (recomendadíssimo, pouquíssimas ressalvas)
E vocês, conhecem a série?
o que acharam?
concordam comigo?
:3
Mas toda sua confiança foi por água abaixo quando Shuichi encontrou, no meio da noite no centro de Tóquio, um sujeito misterioso que critica sem piedade a letra de uma de suas músicas.
Na busca para saber a identidade do estranho que fez comentários tão duros ao seu trabalho, Shuichi descobre muito mais sobre si mesmo e percebe que seu pensamento fixo no sujeito vai muito além do orgulho ferido.
Inédito no Brasil, Gravitation terá ao todo 12 volumes com média de 200 páginas cada. Com um estilo próprio, a autora Maki Murakami mantém os personagens mergulhados entre o caótico, o belo e o cômico.
(fonte: http://mangasjbc.uol.com.br/gravitation-historia/)
Quando penso em Gravitation, o que primeiro vem à minha cabeça é comédia e grandes surpresas. Depois segue a lembrança de uma história linda e tocante. Ou seja, uma referência do gênero yaoi (relação amorosa entre homens), como já é tido no Japão, nos EUA, e também aqui no Brasil - desde antes de chegar oficialmente nas bancas pela JBC.
Trata-se de uma trama sobre homossexualiade, sim. Mas ela não se retém a esse assunto, pelo contrário: aqui se narra a batalha cotidiana de jovens em busca de um futuro, da felicidade, da superação de passados traumáticos e presentes desafiantes. E interessante é o fato de nem todos os personagens serem gays (o que costuma acontecer em outras obras do gênero), tornando a trama ainda mais plausível, verossímil.
Os personagens, muito bem construídos em suas imprevisibilidades, emoções, reações, dão à história um toque todo especial. E engraçado. E confuso. Ou seja, humano.
Uma curiosidade que se percebe ao longo dos 12 volumes da série é a evolução do traço da autora: antes um pouco desleixado, com um "pé" no "realista" (ou seja, não tão estilizado), se transforma aos poucos em algo mais maduro, feminino. E isso se percebe principalmente com relação ao personagem principal, o Shuichi. Olha só:
[Fonte: http://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/Main/ArtEvolution; montagem por: euzinha o//] |
E sim, é um romance, mas em nenhum momento é clichê. Novamente porque autora estende também a subjetividade, abarcando amizade, laços interepessoais, afetivos e profissionais: de um simples desejo adolescente de criar uma banda e com ela fazer sucesso, a história se expande para todos os lados possíveis, e acaba envolvendo intrigas entre rivais, interesses - pessoais e das produtoras e gravadoras -, afeto, traição, confiança, mudança. Por parte de todos. Aqui não há vilão ou mocinho: há vidas, interesses, objetivos.
Nesta obra Maki Murakami realmete nos dá uma aula de construção de personagens e tramas, e de como uní-los maestralmente, naturalmente. E também confusamente. Afinal, este é o viver: pouco explicado, muitas vezes recheado de emoções fortes, e sempre imprevisível.
~Nota: 4,7 (recomendadíssimo, pouquíssimas ressalvas)
E vocês, conhecem a série?
o que acharam?
concordam comigo?
:3
Hmmm... Esse provavelmente foi o primeiro yaoi que eu vi (vi o anime, mas não li o mangá todo) e, na época, gostei bastante. Hoje já não gosto tanto. Principalmente o Shuichi, detesto aquela criatura desmiolada.
ResponderExcluirPessoalmente, gosto mais do traço inicial e desleixado da mangaká, o traço final é muito comercial. Fora o fato, claro, que o Shuichi é uma menina sem tirar nem por. Essa história de que uke tem que ser uma menininha com um apêndice me irrita profundamente!
Como uma introdução ao gênero, acho que Gravitation é uma boa pedida, mas a série não está nem perto do meu top100 manga yaoi favorito. =/
hahah interessate, Tayla^^
ResponderExcluirpra vc ver que gostos por certos mangás tem muito de bater com época de leitura, ou seja, lemos e gostamos de alguns enquanto passamos por certa fase da vida, e depois esse interesse passa ou se dilui com o tempo.
E acabam que são poucos os que realmente ficam e tornam-se clássicos em nossas estantes e lembranças.
né gente? :3
Nossa, olha só! na verdade eu também prefiro o Shuichi no traço desleixado, achei que ele ficou de fato mto menina e estereotipado pro meu gosto no traço novo.
uhauahauahuah "uke tem que ser uma menininha com um apêndice" xDDD #win
entãoo acho que vc já falou isso pra mim, mas Tayla dear, conta pros pessoais leitores do blog quais são os seus preferidos então :3
obs: nyah ficquei mto feliz que vc comentou aqui de verdade <33 to com saudades viu!
Nossa, me desculpe, mas li sua resenha e não pude deixar de lembrar que em 2005 eu fiz uma comission para uma amiga minha com os personagens dessa série... que eu nunca li nem assisti.
ResponderExcluirAté achei no meu velho blog: http://www.mbeck.blogger.com.br/gravitation.jpg
Na época eu NUNCA poderia imaginar que um dia sairia aqui no país! oO